Fernand Deligny, Spinoza e “o homem-que-nós-somos”

Autores

  • Mauricio Rocha
  • Marlon Miguel

Resumo

Fernand Deligny (1913-1996)1, “poeta e étologo” (conforme o próprio)
desde o final dos anos 1930 consagrou a vida às crianças marginalizadas,
“delinquentes”, psicóticos ou autistas. Com os últimos (cujo
mutismo força a pensar a condição humana aquém/além da linguagem)
ele acumulou “tentativas” – experiências de criar meios de convivência
comum entre os que vivem a “vacância da linguagem” e os
“outros”. Pois para ele o “humano” é gesto e forma (um “agir” intransitivo
e não um “fazer” transitivo e finalizado), antes de ser linguagem.

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Publicado

2018-01-12

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