Fernand Deligny, Spinoza e “o homem-que-nós-somos”
Resumo
Fernand Deligny (1913-1996)1, “poeta e étologo” (conforme o próprio)
desde o final dos anos 1930 consagrou a vida às crianças marginalizadas,
“delinquentes”, psicóticos ou autistas. Com os últimos (cujo
mutismo força a pensar a condição humana aquém/além da linguagem)
ele acumulou “tentativas” – experiências de criar meios de convivência
comum entre os que vivem a “vacância da linguagem” e os
“outros”. Pois para ele o “humano” é gesto e forma (um “agir” intransitivo
e não um “fazer” transitivo e finalizado), antes de ser linguagem.
Downloads
Publicado
2018-01-12
Edição
Seção
Artigos
Como Citar
Fernand Deligny, Spinoza e “o homem-que-nós-somos”. (2018). Cadernos Deligny, 1(1), 10. https://cadernosdeligny.jur.puc-rio.br/index.php/CadernosDeligny/article/view/24